Benign rolandic epilepsy: clinical and electroencephalographic correlates

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

A epilepsia rolândica benigna da infância (ERBI) é conhecida por não estar associada a alterações estruturais. Contudo, tem aumentado o número de casos com lesões orgânicas. Tal fato levou à criação de dois subgrupos, “benigno” e “não benigno”, e criou a necessidade de definir parâmetros adicionais de benignidade eletrográfica. Nós avaliamos as possíveis associações entre achados do EEG interictal e comportamento clínico em 60 casos de ERBI, testando quatro parâmetros de benignidade eletrográfica (morfologia do paroxismo, dipolo horizontal, ritmos de base e lateralidade das pontas rolândicas). Também foi avaliada a associação entre os achados de neuroimagem e as classificações eletrográfica e clínica; encontrou-se uma associação estatisticamente significativa (sensibilidade=73,5%; especificidade=81,8%; valor preditivo positivo=94,8%; valor preditivo negativo=40,9%). Três dos parâmetros eletrográficos estiveram associados à classificação clínica: morfologia dos paroxismos, dipolo horizontal e ritmos de base. Casos classificados eletrograficamente como benignos têm chance 21 vezes maiores de serem igualmente classificados como clinicamente benignos, de acordo com os critérios testados.

ASSUNTO(S)

benign rolandic epilepsy epilepsia rolândica : diagnóstico eeg (electroencephalogram) eletroencefalograma epilepsia childhood epilepsy

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