Avanços e retrocessos da educação rural no Brasil
AUTOR(ES)
Luiz Bezerra Neto
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003
RESUMO
A presente tese procura discutir as permanências e rupturas das propostas de educação rural no Brasil. Desde a tentativa de fixação do homem no campo, através da implantação das escolas normais rurais, até o desenvolvimento desta ideologia pelo MST. Através dessas experiências, visava-se à acomodação do trabalhador do campo no seu meio. Procura-se demonstrar que, apesar da distância no tempo, visto que as propostas ruralistas remontam à década de 1920, o MST faz, ainda hoje, a apologia da mesma estratégia: buscar a "sedentarização" do trabalhador rural num ambiente adequado aos que nascem no campo e dele vive. Evidencia-se, no entanto, que as condições objetivas de fixação do trabalhador rural no campo dependem de medidas econômicas que favoreçam a sua permanência na roça e não por meio de educação. São as condições reais de sobrevivência, ligadas à maneira como os trabalhadores se organizam, para produzirem sua existência, que determinam suas formas de vida
ASSUNTO(S)
educação rural escolas rurais trabalhadores rurais
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000297144Documentos Relacionados
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