AVALIAÇÃO MUSCULO-ESQUELÉTICA E DE GENES MARCADORES EM RATOS DIABÉTICOS COM IMOBILIZAÇÃO DE PATA / MUSCULOSKELETAL AND ASSESSMENT OF MARKER GENES IN DIABETIC RATS WITH RESTRAINT OF PATA

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

14/05/2010

RESUMO

A situação de limitação física temporária, acarretando a imobilização de uma parte do corpo, acomete milhares de pessoas nos sistemas de saúde. A imobilização é um recurso freqüentemente utilizado na prática clínica, sendo rotineira em patologias álgicas e fraturas. A Diabetes mellitus (DM) caracteriza-se por ser um distúrbio metabólico o qual desencadeia, durante o seu desenvolvimento, uma seqüência de processos degenerativos crônicos entre os quais destacam-se as complicações neurodegenerativas que levam ao comprometimento de funções somatosensoriais e autonômicas. Quando se considera a patologia associada a um paciente imobilizado podem ocorrer interações moleculares que potencializem uma ou outra condição. O objetivo deste estudo foi caracterizar as interações relativas à imobilização e diabetes experimental quanto às alterações músculo-esqueléticas. Para tal 24 animais foram utilizados divididos em quatro grupos, controle (C), imobilizado(I), diabético(D) e diabético imobilizado(DI). A imobilização foi realizada utilizando um novo modelo proposto e a diabetes foi induzida por meio de injeção intraperitoneal de estreptozotocina (65 mg/Kg). Realizou-se análise histológica dos músculos gastrocnêmio, sóleo, diafragma e coração; radiodensidade das tíbias da pata imobilizada; dosagem da função do leito vascular da pata imobilizada e expressão de genes como β-actina e atrogina. Como resultado, verificou-se a redução do diâmetro de fibras dos músculos envolvidos no grupo DI em relação ao C; redução da radiodensidade nos três pontos ósseos analizados do grupo DI em relação ao C; variação na expressão de β-actina entre o DI e o C; e na expressão da atrogina entre os animais C e I, caracterizando a presença deste marcador de atrofia no modelo adotado. Portanto, foi possível identificar que quando é necessário imobilizar um membro de um paciente diabético as repercussões músculo-esqueléticas devem ser muito bem consideradas e, especialmente, a relação custo-benefício em função do grau de comprometimento negativo músculo-esquelético.

ASSUNTO(S)

osso músculo diabetes imobilização ratos ciências biológicas rats immobilization muscle diabetes bone

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