Avaliação ecológico-econômica do manguezal de Macau/RN e a importância da aplicação de práticas preservacionistas pela indústria petrolífera local

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

25/01/2011

RESUMO

A presente Dissertação de Mestrado apresenta os resultados da pesquisa realizada de março de 2008 a julho de 2009 na região produtora de Petróleo do município de Macau, litoral setentrional do Estado do Rio Grande do Norte. Todo trabalho foi realizado no âmbito do Projeto Cooperativo de Monitoramento das Mudanças Ambientais e da Influência das Forçantes Hidrodinâmicas na Morfologia Praial nos Campos de Serra- Macau na Bacia Potiguar, com apoio do Laboratório de Geoprocessamento, vinculado ao PRH22 Programa de Formação em Geologia, Geofísica e Informática no Setor de Petróleo e Gás Departamento de Geologia/CCET/UFRN e ao Programa de Pós- Graduação em Ciência e Engenharia de Petróleo (PPGCEP) UFRN. Dentro do contexto econômico-ecológico, este trabalho avalia a importância do ecossistema manguezal na região de Macau e adjacências, bem como segue investigativo na prospecção de áreas com potencial para projetos que envolvam Reflorestamento e/ou Restauração Ambiental. No primeiro momento foi confirmado o potencial ecológico das florestas de manguezais, com funções primordiais como: (i) proteção e estabilização da linha de costa; (ii) berçário da vida marinha; (iii) fonte de matéria orgânica para os ecossistemas aquáticos; (iv) refúgio de espécies; entre outras. Na segunda fase, utilizando imagens de satélite LandSAT e técnicas de Processamento Digital de Imagem (PDI), foi possível encontrar aproximadamente 18.000 hectares de terras que podem ser trabalhadas em projetos ambientais, sendo inseridas nas normas firmadas no do Protocolo de Kioto para o mercado de carbono. Os resultados encontrados revelaram ainda uma área total de 14.723,75 hectares de atividade de carcinicultura e produção salineira que podem ser aproveitadas para o desenvolvimento social, econômico e ambiental da região, tendo em vista que mais de 60% dessa área, ou seja, 8.800 hectares, podem ser aproveitados no plantio do gênero Avicennia, considerada pela literatura a espécie que melhor seqüestra carbono atmosférico, atingindo valor médio de 59,79 toneladas/hectare de mangueza

ASSUNTO(S)

meio ambiente créditos de carbono economia ambiental ecologia engenharias

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