Avaliação do valor de corte de TSH em amostras de filtro na triagem neonatal para diagnóstico de hipotireoidismo congênito no Programa "Primeiros Passos" - IEDE/RJ
AUTOR(ES)
Barone, Bianca, Lopes, Clarisse Lourandes da Silva, Tyszler, Latife Salomão, Amaral, Valéria Borges do, Zarur, Rosa Helena C., Paiva, Valéria Neto, Leite, Denise Boechat, Meirelles, Ricardo M. R.
FONTE
Arq Bras Endocrinol Metab
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-02
RESUMO
OBJETIVO: Analisar casos de hipotireoidismo congênito (HC) confirmados ou não, triados pelo Programa "Primeiros Passos", estratificando-os em faixas de TSH em filtro (TSH-F). MATERIAIS E MÉTODOS: Estratificar, em faixas de TSH-F em função do TSH em soro (TSH-S), os casos convocados para teste confirmatório de janeiro/2006 a julho/2009. RESULTADOS: Cerca de 37% dos casos confirmados (475) apresentaram TSH-F > 9,5 mUi/L, mas a maioria dos casos confirmados estava nas faixas de TSH-F mais baixas. Entre os casos não confirmados (4.613), a maior parte se encontrava nas faixas mais baixas. Não houve faixa de TSH-F exclusiva dos casos não confirmados. CONCLUSÃO: O valor de corte do TSH-F utilizado é fundamental no diagnóstico do HC e deve ser baixo, mesmo que sejam realizados mais testes confirmatórios. Mais estudos são necessários para determinar o melhor valor de corte de TSH-F para triagem neonatal.
ASSUNTO(S)
hipotireoidismo congênito triagem neonatal tsh doenças congênitas
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