Avaliação do grau de ansiedade dos pacientes antes de cirurgias orais menores

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. odontol. UNESP

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-10

RESUMO

INTRODUÇÃO: Medo e ansiedade são comuns a pacientes que requerem tratamento odontológico e, em se tratando de procedimentos cirúrgicos, a ansiedade pode tornar-se um fator complicador, a partir do momento em que a alteração dos sinais vitais do paciente pode gerar situações de emergência. OBJETIVO: Avaliar o grau de ansiedade pré-operatória dos pacientes submetidos a cirurgias orais, identificando qual procedimento cirúrgico causa mais ansiedade nos pacientes e qual o momento cirúrgico causador de maior ansiedade. MATERIAL E MÉTODO: Foram selecionados 200 pacientes que iriam se submeter a cirurgias bucais nos ambulatórios do Departamento de Odontologia da Universidade Federal de Sergipe. No dia da cirurgia, os pacientes respondiam à escala EAD, tendo sido avaliadas a frequência cardíaca (FC) e a pressão arterial sanguínea (PA), considerados dados basais dos parâmetros físicos empregados para a avaliação da ansiedade pré-operatória. RESULTADO: Não houve diferenças estatisticamente significantes (Kruskal-Wallis, p=0,6933) entre os tratamentos em relação à ansiedade. A correlação de Spearman (rS) entre os valores obtidos para a ansiedade e os valores de pressão arterial e frequência cardíaca revelou-se fraca (rS<0,2), embora significativa (p<0,05) entre os resultados. A anestesia foi o momento que produziu maior ansiedade (Kruskal-Wallis, p<0,05), em relação aos demais momentos. CONCLUSÃO: A ansiedade teve influência no aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial sistólica, tornando-se importante o seu controle pelo cirurgião-dentista para evitar complicações no decorrer da cirurgia.

ASSUNTO(S)

ansiedade cirurgia frequência cardíaca pressão arterial

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