Avaliação do carreador carboxi-metil-celulose associado a matriz ossea bovina anorganica em defeitos na calota de cães : analise histologica e radiologica / Evaluation of the carboximetilcelulosis carrier associated with anorganic bovine matrix used in defects made in dog´s calviaria : radiological and histological analyses
AUTOR(ES)
Henrique Duque de Miranda Chaves Netto
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
Os procedimentos cirúrgicos envolvendo a reabilitação da região maxilofacial freqüentemente requerem o uso de enxertos ósseos para a reconstrução de deformidades congênitas ou adquiridas, assim como para correções esqueléticas com finalidade estética. Com o objetivo de evitar a abordagem de áreas doadoras para obtenção de enxerto ósseo, os substitutos ósseos foram desenvolvidos. Visando minimizar a dificuldade de adaptação dos substitutos ósseos na área doadora, os veículos para inserção destes vêm sendo estudados. Para o presente estudo, foram utilizados 8 cães, machos, sem distinção de raça, provenientes do biotério da Unicamp. Após tricotomia e anti-sepsia com polivinilpirrolidona iodo a 10% foram realizados 4 defeitos bicorticais de 8mm de diâmetro na calota craniana de cada animal. O preenchimento das cavidades se deu do seguinte modo: Grupo I - coágulo sangüíneo, Grupo II - osso autógeno particulado, Grupo III - matriz óssea bovina anorgânica, Grupo IV - matriz óssea bovina anorgânica associada a carboxi-metilcelulose. Os períodos de sacrifício foram de 3 e 6 semanas. Através de análise descritiva radiológica e histológica, observou-se no período de 3 semanas a presença de tecido conjuntivo, vasos sangüíneos, material utilizado para preenchimento, assim como as bordas nítidas em todos defeitos. O Grupo II foi o único a apresentar regiões de aposição de novo tecido ósseo. No período de 6 semanas observou-se a presença de tecido conjuntivo, vasos sangüíneos e material utilizado para preenchimento em todos defeitos. O Grupo II foi o único que apresentou as partículas de osso autógeno utilizadas para o preenchimento em estágio de reabsorção avançado sendo também o único a não apresentar as bordas entre o defeito e osso pré-existente nítidas, no período de 6 semanas. Desta forma observou-se que, apesar do enxerto de osso autógeno apresentar melhores resultados em termos de reparação óssea, a matriz óssea bovina anorgânica demonstrou ser biocompatível, servindo como osteocondutor, assim como que o carreador carboxi-metil-celulose influênciou de maneira negativa o processo de reparação óssea
ASSUNTO(S)
biomateriais bone grafts biomaterials ossos - enxerto
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=000439866Documentos Relacionados
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