AvaliaÃÃo da aÃÃo anticonvulsivante e antioxidante da agomelatina em camundongos. / Evaluation of anticonvulsant and antioxidant action of agomelatine in mice.
AUTOR(ES)
Carlos Clayton Torres Aguiar
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
25/06/2012
RESUMO
Agomelatina à um agonista da melatonina com uma ligaÃÃo de alta afinidade com os receptores melatoninÃrgicos do tipo 1 e 2, e antagonista do receptor serotonÃrgico do tipo 5-HT2C. Possui aÃÃo antidepressiva demonstrada em vÃrios modelos animais de depressÃo, alÃm da eficÃcia antidepressiva em seres humanos. A melatonina à um hormÃnio produzido na glÃndula pineal, demonstrando atividade anticonvulsivante em diversos modelos animais. Um estudo comparativo foi realizado com o objetivo de investigar os efeitos centrais da agomelatina. Este estudo foi baseado na anÃlise da influÃncia do tratamento prÃvio com a agomelatina (a 25, 50 ou 75 mg/kg), a melatonina, a 50 mg / kg ou soluÃÃo salina sobre efeito anticonvulsivante, estresse oxidativo neuronal e concentraÃÃes dos neurotransmissores aminoÃcidos nas convulsÃes induzidas por pilocarpina (400 mg/kg), picrotoxina (7 mg/kg), estricnina (4 mg/kg), pentilenotetrazol (85 mg/kg) ou electrochoque. Camundongos Swiss, fÃmeas, pesando 28-34g receberam agomelatina (25, 50 ou 75 mg), melatonina (50 mg/kg) ou soluÃÃo salina intraperitoneais (i.p.), 30 minutos antes da induÃÃo quÃmica ou elÃtrica da convulsÃo. Agomelatina na dosagem de 25 ou 50 mg/kg demonstrou aÃÃo anticonvulsivante em convulsÃo induzida por pentilenotetrazol, enquanto na dosagem de 75 mg/kg demonstrou aÃÃo anticonvulsivante no modelo de pilocarpina. Agomelatina nÃo demonstrou aÃÃo anticonvulsivante nos modelos induzidos por estricnina, picrotoxina ou eletrochoque. Nas anÃlises para investigaÃÃo da atividade antioxidante da agomelatina no modelo de convulsÃo induzida por pilocarpina, agomelatina em todas as doses produziu diminuiÃÃo da ocorrÃncia de peroxidaÃÃo lipÃdica e conteÃdo de nitrito em todas as Ãreas do cÃrebro estudadas quando comparado ao grupo controle. No modelo de convulsÃo induzida por estricnina, agomelatina em todas as doses diminuiu a ocorrÃncia peroxidaÃÃo lipÃdica em todas as Ãreas estudadas, e agomelatina em doses baixas (25 ou 50 mg/kg) diminuiu as concentraÃÃes de nitrito e aumentou a atividade da catalase, quando comparado com o grupo controle. Agomelatina nÃo demonstrou qualquer efeito sobre o estresse oxidativo induzido por picrotoxina ou pentilenotetrazol. Em relaÃÃo Ãs concentraÃÃes dos aminoÃcidos, agomelatina produziu aumento nas concentraÃÃes de aspartato (ASP) e taurina e diminuiÃÃo do Ãcido gama-aminobutÃrico (GABA) no hipocampo e cÃrtex prÃ-frontal (CPF), enquanto ocorreu uma diminuiÃÃo do glutamato (GLU) no CPF em modelo de induÃÃo por pentilenotetrazol. Agomelatina diminui a concentraÃÃo de GLU e GABA no cÃrtex prÃfrontal e hipocampo e aumentou concentraÃÃes de aspartato e taurina no cÃrtex prÃ-frontal no modelo de induÃÃo por pilocarpina. Dessa forma, o estudo sugere aÃÃo anticonvulsivante e antioxidante da agomelatina provalvelmente modulada pelos neurotransmissores GABA e glutamato.
ASSUNTO(S)
farmacologia aminoÃcidos epilepsia estresse oxidativo melatonina amino acids epilepsy oxidativ stress melatonin anticonvulsivantes melatonina antioxidantes estresse oxidativo
ACESSO AO ARTIGO
http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8696Documentos Relacionados
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