Autonomia do banco central para o controle da inflação no Brasil após o plano real
AUTOR(ES)
Silva, Juliana Sepúlveda
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
A taxa de inflação é relevante para a economia, porquanto ela influencia o desemprego e o salário real. Sendo os bancos centrais os responsáveis pela política monetária que influencia esta taxa, a reputação do policymaker, que está no banco central, é uma questão importante a ser analisada. Neste trabalho, usou-se a Teoria dos Jogos para analisar o mecanismo reputacional em estratégias de política monetária. O modelo de Barro e Gordon analisa a reputação e a punição em jogos com informação completa. Backus e Driffill introduzem a incerteza sobre o tipo do governo. Já o modelo de Vickers apresenta um jogo com sinalização, e quando eliminados os fatores improváveis, existirá um único equilíbrio se houver separação. A multiplicidade de equilíbrios é o principal problema nos modelos estudados, sendo necessário, portanto, buscar o aprimoramento dos modelos conhecidos para que possam representar melhor a economia real. A política de regras com cláusulas de escape poderia ser usada na política monetária do Brasil. Em 1999, o país adotou metas inflacionárias, mas elas não funcionaram de acordo com o esperado. Os policymakers brasileiros perderam reputação e o Banco Central do Brasil perdeu credibilidade. Este trabalho busca aplicar a Teoria dos Jogos no contexto exposto acima e visa oferecer sugestões para o Banco Central do Brasil, em relação à imagem que possuía.
ASSUNTO(S)
autonomy banco central : brasil brasil inflação central bank inflation planos econômicos : plano real game theory política monetária monetary policies
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/10183/25338Documentos Relacionados
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