Atividade física e escore de risco de Framingham entre idosos: Projeto Bambuí
AUTOR(ES)
Santana, Jaqueline de Oliveira, Ramalho, Juciany Rodrigues de Oliveira, Firmo, Josélia Oliveira Araújo, Lima-Costa, Maria Fernanda, Peixoto, Sérgio Viana
FONTE
Cad. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-10
RESUMO
Resumo O trabalho explorou a associação entre o gasto energético em atividades físicas e o escore de risco de Framingham entre idosos. Trata-se de um estudo seccional, incluindo 1.473 idosos. A variável dependente foi o nível de atividade física, estimado pela taxa de equivalentes metabólicos, em tercis. As variáveis exploratórias foram os componentes do escore de risco de Framingham e o próprio escore de risco de Framingham. A estimativa da força das associações foi baseada no cálculo do odds ratio e intervalos de confiança, utilizando a regressão logística ordinal. O maior nível de atividade física esteve associado a menores valores do escore de risco de Framingham, menor idade, menor proporção de diabetes e maiores valores médios de HDL. O maior gasto energético esteve ainda associado à menor chance de ser fumante entre os homens. Sugere-se que a adoção de um estilo de vida fisicamente ativo pode reduzir o risco coronariano, sendo o incentivo à prática da atividade física uma estratégia universal de combate às doenças crônicas não transmissíveis.
ASSUNTO(S)
gasto energético doença das coronárias idoso exercício fatores de risco
Documentos Relacionados
- Hábitos Alimentares, Atividade Física e Escore de Risco Global de Framingham na Síndrome Metabólica
- A estrutura da auto-avaliação da saúde entre idosos: projeto Bambuí
- Estudo de base populacional sobre o consumo de medicamentos entre idosos: Projeto Bambuí
- Uso de antidepressivos e fatores associados em idosos: o Projeto Bambuí
- Aspectos nutricionais associados à infecção crônica pelo Trypanosoma cruzi (Chagas 1909) entre idosos: Projeto Bambuí