Atividade física e escore de risco de Framingham entre idosos: Projeto Bambuí

AUTOR(ES)
FONTE

Cad. Saúde Pública

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-10

RESUMO

Resumo O trabalho explorou a associação entre o gasto energético em atividades físicas e o escore de risco de Framingham entre idosos. Trata-se de um estudo seccional, incluindo 1.473 idosos. A variável dependente foi o nível de atividade física, estimado pela taxa de equivalentes metabólicos, em tercis. As variáveis exploratórias foram os componentes do escore de risco de Framingham e o próprio escore de risco de Framingham. A estimativa da força das associações foi baseada no cálculo do odds ratio e intervalos de confiança, utilizando a regressão logística ordinal. O maior nível de atividade física esteve associado a menores valores do escore de risco de Framingham, menor idade, menor proporção de diabetes e maiores valores médios de HDL. O maior gasto energético esteve ainda associado à menor chance de ser fumante entre os homens. Sugere-se que a adoção de um estilo de vida fisicamente ativo pode reduzir o risco coronariano, sendo o incentivo à prática da atividade física uma estratégia universal de combate às doenças crônicas não transmissíveis.

ASSUNTO(S)

gasto energético doença das coronárias idoso exercício fatores de risco

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