ATIVIDADE DO VASTO LATERAL OBLÍQUO NA MARCHA DE SUJEITOS COM DOR FEMOROPATELAR

AUTOR(ES)

Santos, Gilmar Moraes, Say, Karina Gramani, Pulzatto, Flávio, Libardoni, Thiele de Cássia, Sinhorim, Larissa Milani Brognoli, Martins, Tamiris Beppler, Pedro, Vanessa Monteiro

FONTE

Rev Bras Med Esporte

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-04

RESUMO

RESUMO Introdução: Até o presente, pouco é conhecido sobre o comportamento da atividade eletromiográfica do músculo vasto lateral oblíquo durante a marcha em esteira em sujeitos com e sem síndrome da dor femoropatelar. Objetivo: A finalidade deste estudo foi investigar a atividade eletromiográfica dos músculos estabilizadores patelares e o ângulo de flexão do joelho em sujeitos com e sem síndrome da dor femoropatelar. Método: Quinze sujeitos sem (21 ± 3 anos) e 12 com síndrome da dor femoropatelar (20 ± 2 anos) foram avaliados. A atividade eletromiográfica e o ângulo de flexão da articulação do joelho foram obtidos durante a marcha em esteira com inclinação de 5 graus. Resultados: O ângulo de flexão do joelho foi significativamente menor nos sujeitos com síndrome da dor femoropatelar quando comparados aos controles saudáveis. A atividade eletromiográfica do vasto lateral longo foi significativamente maior durante a marcha na esteira com inclinação nos sujeitos com síndrome da dor femoropatelar. Os resultados também mostraram que a atividade eletromiográfica dos músculos vasto lateral oblíquo e vasto medial oblíquo foram similares em ambos os grupos, independentemente da condição (com e sem inclinação). Conclusão: Mostramos que a cinemática do joelho durante a marcha é diferente entre sujeitos com e sem síndrome da dor femoropatelar e que a estratégia motora diferente persiste mesmo quando a dor não está mais presente. Adicionalmente, os achados sugerem que o vasto lateral oblíquo tem papel secundário na estabilidade patelar durante a marcha.

ASSUNTO(S)

marcha articulação do joelho músculo quadríceps

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