Assessment of the cytotoxic, genotoxic, and antigenotoxic activities of Celtis iguanaea (Jacq.) in mice

AUTOR(ES)
FONTE

An. Acad. Bras. Ciênc.

DATA DE PUBLICAÇÃO

28/08/2013

RESUMO

Levantamentos etnobotânicos de plantas nativas do cerrado evidenciam que as folhas de Celtis iguanaea (Jacq.) Sargent (Cannabaceae), popularmente conhecidas como “esporão-de-galo” são usadas na medicina popular para dores no corpo, asma, cólicas, má-digestão, infecções urinárias, disfunções renais, como estimulante ou como diurético. O presente trabalho teve como objetivo avaliar as possíveis atividades citotóxica, genotóxica e antigenotóxica do extrato aquoso das folhas de C. Iguanaea (CALE) através do teste do micronúcleo em medula óssea de camundongos. Para avaliar a genotoxicidade de CALE, os camundongos foram tratados por via oral com três diferentes concentrações de extrato (100, 300 e 500 mg.kg−1). Para a investigação da atividade antigenotóxica, foram utilizadas as mesmas doses concomitantemente a uma única dose i.p. de Mitomicina C (MMC, 4mg.kg−1). Com exceção do controle negativo (apenas 24h), todas as outras doses tiveram as frequências de eritrócitos policromáticos micronucleados (EPCMN) avaliadas em 24 e 48 horas após o tratamento. A Genotoxicidade foi avaliada por meio da frequência de eritrócitos policromáticos micronucleados (MNPCE), enquanto que a citotoxicidade foi mensurada pela razão entre eritrócitos policromáticos e normocromáticos (PCE / NCE). Os resultados mostraram que CALE não apresentou uma redução significativa na razão PCE/NCE, nem um aumento considerável na frequência de EPCMN. No entanto, CALE reduziu a toxicidade na medula óssea (aumento na razão PCE/NCE) e diminuiu a frequência de micronúcleos induzidos pela MMC. Nos resultados obtidos, CALE não apresentou efeitos citotóxicos e genotóxicos, contudo apresentou ações antigenotóxicas e anticitotóxicas nas condições experimentais aplicadas neste estudo.

ASSUNTO(S)

citotoxicidade genotoxicidade camundongos planta medicinal

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