Imaging Assessment of the Pubis in Soccer Players

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. ortop.

DATA DE PUBLICAÇÃO

03/06/2019

RESUMO

Resumo Objetivo Comparar a acurácia da ultrassonografia em relação à ressonância magnética na detecção de lesões da aponeurose do reto abdominal/adutor longo, estudar características dos jogadores e achados de imagem associados à pubalgia e demonstrar a importância de cada método. Materiais e métodos Estudo realizado de 2011 a 2016 com 39 jogadores profissionais de futebol, 15 deles com e 24 sem pubalgia. Foram registrados idade, posição, índice de massa corporal (IMC), carga de treino semanal, tempo de profissão e lesão prévia na coxa/joelho e lombalgia. Os seguintes exames de imagem foram realizados: radiografias (anteroposterior da bacia e flamingo) para avaliar sinais de impacto do quadril, articulações sacroilíacas e instabilidade da sínfise púbica; ultrassonografia para analisar a aponeurose comum do reto abdominal/adutor longo e hérnias inguinais e do esporte; ressonância magnética buscando alterações degenerativas e edema no púbis, lesões musculares dos adutores e retos abdominais e na sua aponeurose. Resultados Observou-se uma associação entre pubalgia e IMC elevado (p = 0,032) e alterações musculares (p < 0,001). Hérnia inguinal foi encontrada em dois casos e hérnia do esporte, em um caso e dois controles. Alterações degenerativas do púbis foram frequentes nos dois grupos. Lesões da aponeurose foram mais comuns nos pacientes com dor e a ultrassonografia teve sensibilidade de 44,4% e especificidade de 100% na detecção. Conclusão A avaliação da pubalgia atlética deve ser realizada com radiografias, ultrassonografia e ressonância magnética. Índice de massa corporal elevado, lesões musculares, geodos e osteófitos são achados associados à pubalgia; a ultrassonografia tem baixa sensibilidade para detectar lesões da aponeurose comum do reto abdominal/ adutor longo.Abstract Objective To compare the accuracy of ultrasound (US) with that of magnetic resonance imaging (MRI) in the detection of aponeurosis lesions of the rectus abdominis/adductor longus muscles, to study the characteristics of the athletes and imaging findings associated with pubalgia, and to demonstrate the importance of each method in evaluating this condition. Materials and methods The present study was conducted from 2011 to 2016 with 39 professional soccer players: 15 with pubalgia and 24 without pubalgia. Age, field position, bodymass index (BMI), weekly training load, career length, and history of thigh/knee injury and lower back pain were recorded. The following tests were performed: radiographs (anteroposterior view of the pelvis in standing and flamingo positions) to evaluate hip impingement, sacroiliac joint, and pubic symphysis instability; US to analyze the common aponeurosis of the rectus abdominis/adductor longus muscles and inguinal hernias; and MRI for pubic bone degenerative alterations and edema, and lesions in the adductor and rectus abdominis muscles and their aponeurosis. Results There was an association between pubalgia, high BMI (p = 0.032) andmuscle alterations (p < 0.001). Two patients with pubalgia had inguinal hernias and one patient with pubalgia and two controls had sports hernias. Pubic degenerative changes were frequent in both groups. Aponeurosis lesions weremore frequent in patients with pain. The US detection had 44.4% sensitivity and 100% specificity. Conclusion The evaluation of athletic pubalgia should be performed with radiography, US, and MRI. High BMI, muscle injuries, geodes, and osteophytes are findings associated with pubalgia; US has low sensitivity to detect injuries of the common aponeurosis of the rectus abdominis/adductor longus muscles.

Documentos Relacionados