Apontamentos sobre a recepção de Bertolt Brecht no Brasil via Anatol Rosenfeld
AUTOR(ES)
Flory, Alexandre Villibor
FONTE
Pandaemonium ger.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-12
RESUMO
Um dos capítulos mais importantes da recepção do teatro alemão no Brasil se iniciou em 1958, com a montagem de A alma boa de Setsuan. A encenação de muitas entre suas obras a partir de então colocou novas questões dramatúrgicas e teóricas num cenário aberto à experimentação estética e marcado pela dialética entre o teatro e o turbulento contexto social brasileiro da época. Grupos como o Arena, o Oficina e o CPC discutiram, atualizaram e articularam a obra de Brecht com suas próprias pesquisas. Como essa recepção, ontem como hoje no Brasil, é feita a partir dos mais diferentes referenciais teóricos e críticos, faz-se necessária a revisitação da crítica esclarecedora de Anatol Rosenfeld sobre Brecht. Profundo conhecedor de estética teatral, da teoria do teatro épico, da obra de Brecht e do teatro brasileiro, Rosenfeld tem papel decisivo em vários debates em torno de sua obra e de sua influência no teatro brasileiro. Nesse artigo, a partir de questões que surgem da recepção contemporânea de Brecht, pretendemos acompanhar algumas etapas desse percurso na obra de Rosenfeld, que é tanto teórico como histórico e crítico e se constitui como um dos mais lúcidos e atuais estudos sobre Brecht e o teatro brasileiro.
ASSUNTO(S)
bertolt brecht anatol rosenfeld teatro brasileiro teatro e sociedade
Documentos Relacionados
- Por um teatro épico e ético: a crítica teatral de Anatol Rosenfeld
- No caminho de Georg Büchner: a recepção da obra de Georg Büchner nos dramas Tambores na Noite e Baal, de Bertolt Brecht
- Herói ou vilão? Bertolt Brecht e a crise de junho de 1953
- The exception and the rule of Bertolt Brecht or the exception with how rule: a reading
- As Elegias de Buckow, de Bertolt Brecht: tempos sombrios depois da guerra