Aplicação da analise de DNA em teste de paternidade na raça Canchim.

AUTOR(ES)
FONTE

RESUMOS DOS TRABALHOS APRESENTADOS NA CONVENÇÃO NACIONAL DE CANCHIM

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

O sucesso do melhoramento animal depende da correta identificação da genealogia do animal. Apesar dos cuidados dedicados ao manejo reprodutivo, não são raras as situações em que a identidade de um dos progenitores não pode ser determinada com certeza. Exemplos são a troca de bezerros entre fêmeas recém-paridas (adoção de bezerros), a troca acidental de palhetas de sêmen e a utilização de touros múltiplos em monta natural.Nesses casos, a utilização de análise de DNA pode ser esclarecedora. Esse tipo de análise vem sendo utilizada no Laboratório de Biotecnologia da Embrapa Pecuária Sudeste desde 1997. Dentre os dez marcadores utilizados rotineiramente em nosso laboratório, oito já possuem freqüências conhecidas na raça Canchim, um requisito para utilização em investigação de paternidade ou maternidade duvidosa.As probabilidades de detectar erros de paternidade ou maternidade (PE) na raça Canchim, ou seja, de excluir um suposto pai que não seja efetivamente o pai biológico, para cada marcador e para o conjunto de oito marcadores (PEC) disponíveis no Laboratório de Biotecnologia Animal da Embrapa Pecuária Sudeste são apresentadas na Tabela 1.A inclusão de mais dois marcadores deverá resultar em probabilidades superiores a 0,99. Isso significa que menos de 1% dos casos de paternidade incorreta não serão identificados. Espera-se com isso aumentar a capacidade de ganho genético no processo de melhoramento.

ASSUNTO(S)

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