Análise isocinética do tornozelo e das forças de reação de solo em corredores de longa distância e triatletas / Ankle isokinetic analysis and ground reaction forces of long distance runners and triathletes
AUTOR(ES)
Natalia Mariana Silva Luna
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
Introdução: A associação da fadiga muscular com o aumento da força vertical de reação do solo representa risco para a fratura por estresse de tíbia em esportes como a corrida de longa distância e o triatlo. Objetivos: analisar e comparar parâmetros do componente vertical das forças de reação do solo e parâmetros musculares isocinéticos da flexão-plantar (FP) e dorsiflexão (DF) do tornozelo entre corredores de longa distância, triatletas e indivíduos não-atletas. Materiais e Métodos: foram avaliados 75 indivíduos do sexo masculino, divididos em: Grupo Triatleta (GT) (n=26), Grupo Corredores de Longa Distância (GCL) (n=26) e Grupo Controle de não- atletas (GC) (n=23). Para avaliação da força vertical foi utilizada uma plataforma de força, onde os indivíduos realizaram passos de corrida em uma distância pré-determinada. Foram coletados dez passos (cinco com o membro direito e cinco com o esquerdo). A avaliação isocinética foi realizada no modo concêntrico/excêntrico e excêntrico/concêntrico da flexão-plantar (FP) e dorsiflexão (DF) do tornozelo direito e esquerdo. Foram feitas cinco repetições na velocidade de 60º/s e 30 repetições a 180º/s, com repouso de 10 segundos entre as séries. Resultados: O GC e o GT apresentaram forças verticais menores e maior tempo de contato com o solo e de aplicação da força na aceleração vertical máxima que o GCL. O tempo de aplicação de força foi maior no GC que o GT. A avaliação isocinética (180º/s) mostrou: maiores valores da DF excêntrica e FP concêntrica no GC e GT quando comparados com o GCL; maiores valores para DF concêntrica no GC comparado do GT e GCL e GT maior GCL; TA foi maior na DF excêntrica do GCL que GC; a maior relação agonista-antagonista FP e DF foi no modo concêntrico-excêntrico do GC quando comparado com GT e GCL. Na avaliação a 60º/s, maior PT durante a FP excêntrica e DF concêntrica no GC que GT e GCL e maior FP concêntrica no GT e GC. Conclusões: Os atletas mostraram menor força e resistência isocinéticas e maiores valores de impacto que os controles. Os triatletas tiveram menor impacto e melhor desempenho na variável de resistência muscular.
ASSUNTO(S)
ankle isokinetic corrida força de reação do solo force of ground reaction fratura por estresse isocinética do tornozelo run stress fracture tibia tíbia triathlon triatlo
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