Análise espacial da mortalidade infantil e adequação das informações vitais: uma proposta para definição de áreas prioritárias
AUTOR(ES)
Rodrigues, Mirela, Bonfim, Cristine, Portugal, José Luiz, Frias, Paulo Germano de, Gurgel, Idê Gomes Dantas, Costa, Tadeu Rodrigues, Medeiros, Zulma
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-07
RESUMO
Estudo ecológico que objetivou analisar a relação entre o comportamento espacial da mortalidade infantil e a adequação das informações vitais. Para avaliar a adequação das informações sobre nascimentos (Sinasc) e óbitos (SIM) do Ministério da Saúde foi utilizado um método, já validado, que é constituído por cinco indicadores calculados por município, segundo o porte populacional. Os municípios foram classificados em: informações vitais consolidadas, em fase de consolidação ou não consolidadas. Na análise espacial, foram gerados os Polígonos de Voronoi para minimizar os problemas de proximidade entre os municípios, e o índice de Moran local para identificação dos agregados espaciais de mortalidade infantil. Identificou-se que 76,6% dos municípios apresentaram informações vitais consolidadas. Houve formação de cluster para a mortalidade infantil em 34 municípios, formando três agregados espaciais. Verificou-se associação entre a adequação das informações vitais e o comportamento espacial da mortalidade infantil. As técnicas de geoestatística foram preditivas na identificação de agregados espaciais com informações vitais consolidadas. A proposta contribuirá para a melhoria da qualidade da informação e o planejamento de ações visando à redução da mortalidade infantil.
ASSUNTO(S)
mortalidade infantil sistemas de informação estatísticas vitais análise espacial
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