Análise de aglomerados espaciais no nível do rebanho de cisticercose bovina no Estado da Paraíba, Nordeste do Brasil
AUTOR(ES)
Maia, Amanda Rafaela Alves, Pinto, Paulo Sérgio de Arruda, Peixoto, Rafaella Paola Meneguete dos Guimarães, Silva, Letícia Ferreira da, Fernandes, Leise Gomes, Santos, Carolina de Sousa Américo Batista, Alves, Clebert José, Azevedo, Sérgio Santos de
FONTE
Rev. Bras. Parasitol. Vet.
DATA DE PUBLICAÇÃO
22/06/2017
RESUMO
Resumo O objetivo deste estudo foi identificar agrupamentos espaciais de rebanhos positivos para cisticercose bovina no Estado da Paraíba. O estado foi dividido em três grupos amostrais: estrato amostral 1 (mesorregião do Sertão), estrato amostral 2 (mesorregião da Borborema), e estrato amostral 3 (mesorregiões da Zona da Mata e Agreste), e 2.382 vacas com idade ≥ 24 meses foram amostradas a partir de 474 propriedades. O diagnóstico sorológico da cisticercose bovina foi inicialmente realizado pelo ELISA indireto, e as amostras de soro positivas foram confirmadas por immunoblot. Um rebanho foi considerado positivo para cisticercose se apresentasse pelo menos um animal positivo em rebanhos de até 29 fêmeas, e dois animais positivos em rebanhos com mais de 29 fêmeas. Os agrupamentos espaciais foram avaliados com o uso da metodologia k-vizinhos mais próximos de Cuzick-Edwards e estatística espacial de varredura. Um agrupamento significativo de rebanhos positivos foi detectado na parte sul da mesorregião da Borborema. Tendo em vista que os testes sorológicos para diagnóstico de cisticercose bovina não são amplamente disponíveis, bem como é comum na região a reposição e manutenção dos rebanhos por compra de animais, conclui-se que medidas de prevenção devem ser aplicadas em nível de rebanho.
ASSUNTO(S)
gado epidemiologia análise de cluster cisticercose bovina
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