Estudo de adulteração em méis brasileiros através de razão isotópica do carbono
AUTOR(ES)
Souza-Kruliski, Cibele Regina de, Ducatti, Carlos, Venturini Filho, Waldemar Gastoni, Orsi, Ricardo de Oliveira, Silva, Evandro Tadeu
FONTE
Ciência e Agrotecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-04
RESUMO
Neste trabalho, objetivou-se analisar isotopicamente méis comercializados nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, para a detecção de fraude. Foram colhidas amostras comerciais com registro no Serviço de Inspeção Federal, Estadual ou Municipal. As amostras foram submetidas à combustão no Analisador Elementar EA 1108 CHN e analisadas no espectrômetro de massas de razão isotópica DELTA-S (Finningan Mat). Os valores isotópicos (δ13C) dos méis in natura foram comparados aos de suas respectivas proteínas (padrão interno). Foram consideradas adulteradas as amostras cuja diferença entre o valor isotópico da proteína e do mel foi igual ou inferior a -1‰. As amostras consideradas adulteradas pela análise isotópica foram submetidas a testes químicos qualitativos que não foram capazes de indicar adulteração para algumas delas. Das 61 amostras analisadas, 18,0% encontram-se adulteradas, sendo 11,5% na Região Sudeste e 6,5% na Região Sul. Ao contrário dos testes químicos, a análise isotópica mostrou-se eficaz em identificar e quantificar a adulteração de méis comerciais.
ASSUNTO(S)
mel adulteração isótopos estáveis carbono-13 irms
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