Alterações ósseas degenerativas na ATM avaliadas por tomografia computadorizada de feixe cônico

AUTOR(ES)
FONTE

RGO, Rev. Gaúch. Odontol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-06

RESUMO

RESUMO Objetivo Avaliar as alterações ósseas degenerativas na cabeça da mandíbula e a mobilidade condilar com relação ao gênero e à faixa etária. Métodos A amostra foi constituída por 106 exames de TCFC para a região de ATM de pacientes com mais de 18 anos, do arquivo de uma clínica de radiologia odontológica, localizada na cidade de Campina Grande, PB, Brasil. As imagens foram obtidas com os pacientes em máxima intercuspidação e abertura de boca. As imagens foram examinadas por um radiologista, por meio do próprio software do tomógrafo Xoran CAT(r), usando-se um monitor com alta resolução e máxima qualidade de cor (12 bits) em ambiente com luz reduzida. Foram avaliados os aspectos tomográficos das alterações ósseas degenerativas (facetamento, erosão, osteófitos, esclerose óssea e pseudocisto) de ambas as ATM. As associações entre as alterações degenerativas e o sexo e a faixa etária foram investigadas por meio dos testes exato de Fisher, G e Qui-quadrado. Os dados obtidos quanto à excursão condilar (normoexcursão, hipoexcursão e hiperexcursão), segundo a localização também foram submetidos a análises descritivas. Resultados As alterações mais frequentes foram o facetamento (58,5%), seguido de osteófito (44,3%), erosão (22,6%), esclerose (13,2%) e pseudocisto (10,4%). Em relação à excursão condilar, observou-se que a normoexcursão foi a mais prevalente (71,7%). Conclusão As alterações ósseas degenerativas ocorreram de forma mais frequente em mulheres e de forma bilateral, e houve um aumento da frequência com a idade. Não foi encontrada correlação entre a excursão condilar e a presença de alterações na ATM, sendo a normoexcursão mais frequente.

ASSUNTO(S)

articulação temporomandibular tomografia computadorizada osteoartrite.

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