Alterações da campimetria, tomografia de coerência óptica e função visual em pacientes portadores de esclerose múltipla
AUTOR(ES)
Souza, Régia Bentes de, Rohr, Juliana Tessari Dias, Dias, Ronaldo Maciel, Lima, Milena Magalhães
FONTE
Rev. bras.oftalmol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-06
RESUMO
RESUMO Objetivos: Determinar a freqüência e as características das alterações em exame oftalmológico, em exame de Tomografia de coerência óptica (OCT) do nervo e mácula e Campimetria em pacientes com Escrelose Multipla(EM). Métodos: Foram examinados 60 olhos sendo 30 de pacientes com o diagnóstico de EM e 30 de pacientes controles, atendidos no Hospital de Base do Distrito Federal. Os pacientes foram avaliados quanto aos parâmetros: características e alterações do exame oftalmológico, do OCT do nervo e da macula e Campimetria. Resultados: Os pacientes com EM apresentaram piores resultados em todos os parâmetros avaliados. No exame de campo visual Foram encontradas perdas localizadas em 50%. Em relação ao OCT de nervo óptico foi observado redução da camada de fibras nervosas em quadrantes temporal (p=0,0251) e inferior (p=0,0041), o OCT de mácula revelou diminuição da CFN principalmente nos quadrantes nasal interno (p=0,0002) e externo (p=0,0016),inferior interno (p=0,0007) e superior externo (p=0,0108) e interno (p=0,0046). Os pacientes com menores valores de espessura macular também tiveram piores resultados no campo visual (p=0,0001). Conclusão: Este estudo demonstrou que a EM é uma doença capaz de ocasionar alterações nos exames de OCT e Campo visual mesmo na ausência de sintomas visuais relatados pelos pacientes. A realização de exames como campo visual e de OCT de macula e nervo podem ser uma ferramenta útil para estimar o comprometimento pela doença e auxiliar no seguimento desses pacientes.
ASSUNTO(S)
esclerose múltipla tomografia de coerência optica campimetria
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