Abdome agudo por obstrução por ileobiliar
AUTOR(ES)
Alencastro, Márcia Cristina de, Cardoso, Kaio Toledo, Mendes, Cecília Araújo, Boteon, Yuri Longatto, Carvalho, Rodrigo Barros de, Fraga, Gustavo Pereira
FONTE
Rev. Col. Bras. Cir.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-08
RESUMO
OBJETIVO: descrever a experiência na abordagem dos doentes com abdome agudo por obstrução por IB, desde o diagnóstico até o tratamento definitivo. MÉTODOS: estudo retrospectivo incluindo todos os casos de IB tratados em um período de 23 anos. De acordo com a abordagem cirúrgica realizada, os pacientes foram divididos em dois grupos (1) enterolitotomia com colecistectomia no segundo momento; e (2) enterolitotomia, colecistectomia e abordagem da fístula. RESULTADOS: Doze pacientes foram incluídos, sendo 11 mulheres (91,6%), com média de idade de 72,2 anos. Todos os pacientes apresentavam doenças associadas, principalmente hipertensão arterial sistêmica (75%). Dois pacientes não apresentavam sintomas significativos de obstrução intestinal. O diagnóstico de IB foi realizado em seis pacientes (50%) antes da laparotomia. O grupo 1 foi constituído de oito pacientes e o grupo 2 de quatro, e a morbidade foi, respectivamente, 33,3% e 8,3%. A mortalidade foi 16,6% (um paciente de cada grupo). CONCLUSÃO: O manejo do IB deve ser individualizado. O tratamento da obstrução mediante remoção do cálculo biliar por enterotomia proximal é a escolha inicial para o tratamento do IB. A colecistectomia e a correção da fístula bilioentérica podem ser realizadas juntamente com a remoção do cálculo, no entanto, em pacientes com comorbidades significativas, esses procedimentos devem ser realizados posteriormente.
ASSUNTO(S)
abdome agudo obstrução intestinal Íleo cálculos biliares colelitíase
Documentos Relacionados
- Abdome agudo por diverticulite de jejuno
- O diagnóstico por imagem no abdome agudo
- Abdome agudo perfurativo por corpo estranho em paciente com situs inversus totalis
- Tomografia computadorizada sem contraste intravenoso no abdome agudo: quando e por que usar
- UMA CAUSA INUSITADA DE ABDOME AGUDO: INFARTO ESPLÊNICO