A silicose e o perfil dos lapidários de pedras semipreciosas em Joaquim Felício, Minas Gerais, Brasil
AUTOR(ES)
Ferreira, Lucille Ribeiro, Pinheiro, Tarcísio Márcio Magalhães, Siqueira, Arminda Lucia, Carneiro, Ana Paula Scalia
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-07
RESUMO
Para conhecer a prevalência de silicose, descrever os perfis clínico, epidemiológico e ocupacional, e estudar as condições de trabalho das oficinas de lapidação, realizou-se estudo transversal de setenta lapidários de pedras semipreciosas de Joaquim Felício, Minas Gerais, Brasil, de abril a dezembro de 2002. Utilizaram-se história ocupacional com questionário respiratório, radiografia de tórax e espirometria. A prevalência de silicose foi de 7,1%. Todos eram do sexo masculino, com média de idade de 21,5 anos e tempo médio de exposição à sílica de 7,1 anos. Todos pertenciam ao setor da economia informal e trabalhavam em oficinas pequenas e rudimentares, sendo o maquinário improvisado e havendo maciça exposição à sílica. Segundo a Classificação Radiológica da Organização Internacional do Trabalho, dos cinco casos de silicose, quatro foram classificados na categoria 1, e um na 3. A silicose em lapidários constitui um sério problema de saúde pública que requer esforços para minimização do risco de adoecimento, por meio da ação de equipes multidisciplinares provenientes de instituições governamentais e não-governamentais, com inserção ativa dos trabalhadores.
ASSUNTO(S)
silicose saúde do trabalhador condições de trabalho
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