A memória social no estatuto líquido do livro digital.
DATA DE PUBLICAÇÃO
01/02/2013
RESUMO
O objetivo deste trabalho é refletir sobre a memória social na cibercultura a partir do que se compreende por “livro digital”. Com base no conceito de Zigmunt Bauman, o estudo enfoca a transição da Modernidade Sólida para a Líquida, possibilitando compreender os preceitos que configuram o cenário atual, no qual se insere o sujeito leitor. Percebe-se, em diversos contextos culturais, o reflexo do estatuto de liquidez das informações computacionais, através de características como efemeridade, fragmentação e desterritorialização. Na cibercultura tais peculiaridades geram artefatos condizentes com uma nova lógica. Através do hipertexto e da hibridização de linguagens, o livro ganha novas configurações nas “prateleiras” virtuais. A transformação do livro impresso para o digital é analisada sob a ótica das diferenças de experiência de leitura e guarda da memória, contrapondo as características inerentes ao objeto tradicional às potencialidades oferecidas pela nova mídia. Além da convergência de linguagens e possibilidades de interação que interferem no ato da leitura e, por conseguinte, na memória que o leitor leva consigo dessa experiência, também são abordadas questões referentes à preservação desse artefato digital, visando mantê-lo disponível para ser acessado/utilizado por gerações futuras.
ASSUNTO(S)
modernidade líquida livro digital e-book livro eletrônico hipertexto memória e cibercultura.
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