A integralidade na terapia floral e sua possibilidade de inserção no Sistema Único de Saúde

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

Este estudo teve por objetivo discutir a inclusão da Terapia Floral nas práticas terapêuticas do SUS, como estratégia na concretização do princípio da integralidade na atenção à saúde do usuário. Trata-se de um estudo qualitativo e exploratório, que utilizou como categorias norteadoras emocional/físico, a singularidade, a resolutividade e a inserção no SUS. Os dados foram coletados a partir de entrevistas com usuários da Terapia Floral e com profissionais do Centro de Saúde Modelo (CSM), uma unidade básica do SUS em Porto Alegre (RS). Os resultados indicaram que a Terapia Floral, ao tratar os sujeitos como seres singulares e na sua totalidade, permite uma atenção diferenciada. Na busca pela concretização da integralidade, os profissionais do CSM apontam como limitações: a formação dos profissionais, baseada em um paradigma cartesiano; as sub-especializações; e a falta de recursos, principalmente financeiros. Em contrapartida, esta pesquisa constatou o baixo custo das práticas não alopáticas, incluindo-se também a Terapia Floral. A Terapia Floral é uma terapia coerente com os princípios do SUS e pode favorecer a resolutividade do sistema. Desta forma, seria oportuno e viável que ela fosse valorizada por suas peculiaridades e integrada ao SUS, sendo reconhecida e disponibilizada como opção terapêutica a toda população, para que possa contribuir na garantia da integralidade na atenção em saúde

ASSUNTO(S)

saude coletiva terapia floral integralidade sistema Único de saúde

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