A desigualdade espacial do Baixo Peso ao Nascer no Brasil
AUTOR(ES)
Lima, Marina Clarissa Barros de Melo, Oliveira, Genyklea Silva de, Lyra, Clélia de Oliveira, Roncalli, Angelo Giuseppe, Ferreira, Maria Angela Fernandes
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-08
RESUMO
O baixo peso ao nascer (BPN) é fator de risco para a morbidade, mortalidade neonatal e infantil. No Brasil os maiores percentuais de baixo peso ao nascer ocorrem em regiões de melhor situação socioeconômica. O objetivo deste artigo é conhecer a distribuição espacial de taxas de baixo peso ao nascer e a correlação com indicadores sociais e de serviço. Desenho: ecológico, tendo os estados brasileiros como unidades de análise. Utilizou-se técnica de análise espacial, dados de 2009 do SINASC, IPEA e IBGE. Taxas maiores de baixo peso ao nascer estão nos estados da região sul/sudeste, Moran Global: 0,267, p = 0,02. Aglomerados do tipo alto-alto na região Sudeste e baixo-baixo em estados da região da Amazônia Legal. A desigualdade espacial do baixo peso ao nascer reflete as condições socioeconômicas dos estados. Regiões mais desenvolvidas detêm maiores taxas de baixo peso ao nascer, portanto, a presença do serviço e sua utilização fazem diminuir a mortalidade infantil e aumentar o BPN.
ASSUNTO(S)
recém-nascido de baixo peso geografia médica indicadores sociais
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