Um panorama sobre as variações em torno do conceito de medicalização entre 1950-2010
AUTOR(ES)
Zorzanelli, Rafaela Teixeira, Ortega, Francisco, Bezerra Júnior, Benilton
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-06
RESUMO
Este artigo analisa a pertinência do conceito de medicalização, para a análise sóciocultural, partindo de críticas na literatura internacional surgidas na década de 2000. Essas críticas apontam a excessiva generalidade do termo, que passou a abranger situações diversas, perdendo parte de sua acurácia analítica. Analisaremos alguns dos sentidos possíveis do termo medicalização, tais como: 1) as estratégias massivas de sanitarização da população; 2) a transformação de comportamentos considerados desviantes em doenças; 3) a ação do controle e imperialismo médico; 4) a participação de atores fora do campo da medicina. A partir desses diferentes usos, apontaremos a necessidade de uma transitividade do conceito, ou seja, que se especifiquem os sentidos que são a ele atribuídos por ocasião de sua utilização - do contrário, haveria uma perda de precisão teórica que retiraria do conceito sua possível utilidade para a análise social.
ASSUNTO(S)
medicalização história tendências
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