Mobilidade social intergeracional e saúde no Brasil: uma análise do survey "Pesquisa dimensões sociais das desigualdades (PDSD)", 2008
AUTOR(ES)
Flor, Luisa Sorio, Laguardia, Josué, Campos, Monica Rodrigues
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-06
RESUMO
Embora a maioria dos estudos apresente a saúde como resultante da inserção social dos indivíduos, ela pode ser um fator determinante das oportunidades sociais alcançadas, principalmente no que diz respeito às chances de mobilidade social. O objetivo do artigo é conhecer a magnitude das associações simultâneas que as condições sociodemográficas, de saúde e de qualidade de vida (SF-36) exercem nas chances de mobilidade intergeracional de uma amostra probabilística de domicílios no Brasil em 2008. A mobilidade foi determinada pela transição entre grupos ocupacionais definidos através da escala de Ganzeboom. Variáveis sociodemográficas, de saúde e de qualidade de vida foram associadas às chances de mobilidade intergeracional ascendente através de regressão logística. O aumento da escolaridade foi o principal determinante das chances de mobilidade. Mulheres e jovens ascenderam mais intergeracionalmente. Foi observada associação positiva entre autoavaliação de saúde, escores de saúde física e mobilidade ascendente. A mobilidade social firmou-se como um evento multideterminado. A saúde física e a percebida se colocaram como recursos capazes de influírem nas transições sociais.
ASSUNTO(S)
mobilidade social qualidade de vida sf-36 ocupação posição social
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