Representação social da violência sexual e sua relação com a adesão ao protocolo de quimioprofilaxia do HIV em mulheres jovens e adolescentes
AUTOR(ES)
Procópio, Ericka Viviane Pontes, Feliciano, Camila Guerra, Silva, Kalina Vanderlei Paiva da, Katz, Cintia Regina Tornisiello
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-06
RESUMO
O objetivo deste estudo foi conhecer as representações sociais da violência sexual e sua relação com a adesão do protocolo da quimioprofilaxia do HIV em mulheres jovens e adolescentes. Realizou-se uma pesquisa qualitativa, orientada pela teoria das representações sociais, através de entrevista gravada com 13 mulheres, com idades entre 12 e 23 anos. No grupo, observou-se que as representações sociais construídas acerca da violência sexual exerceram uma considerável influência na adesão ao tratamento quimioprofilático. As pesquisadas elaboraram imagens nas quais as preocupações geradas à família, desconfortos causados pelos efeitos dos fármacos, a mudança de rotina, o medo de adoecer, de ser estigmatizada, ansiedade e raiva, apareceram como elementos constantes, podendo acarretar o abandono do tratamento. Considerando a influência dessas representações no tratamento, verifica-se a necessidade de uma maior atenção dos serviços de saúde com relação a estas possibilidades, dispondo de recursos para planejar sua assistência com base nestas diferentes necessidades. É preciso que, além do investimento em pesquisas com novos fármacos, exista um investimento em pesquisas qualitativas, que forneçam subsídios para um acompanhamento mais apropriado das pacientes.
ASSUNTO(S)
adolescente violência sexual quimioprevenção adesão ao tratamento medicamentos representação social
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