Os diálogos da antropologia com a saúde: contribuições para as políticas públicas
AUTOR(ES)
Langdon, Esther Jean
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-04
RESUMO
No intuito de examinar o desenvolvimento dos paradigmas antropológicos e seu diálogo com a medicina, a discussão está organizada segundo dois eixos gerais, porém não exclusivos: o que enfoca a saúde e a doença como experiência e construção sociocultural, e o que examina a saúde a partir de uma perspectiva interacional e política. No primeiro eixo, privilegio as teorias estadunidenses e francesas que encontram reflexo no diálogo antropológico no Brasil. Para o último eixo, o da política, a discussão parte do diálogo entre antropólogos na América Latina que vêm desenvolvendo modelos para contribuir com a interdisciplinaridade necessária para as políticas e a intervenção na saúde. Os conceitos de práticas de autoatenção, intermedicalidade, entre outros, são explorados por causa de sua contribuição na antropologia para as políticas públicas em saúde. Estes antropólogos vêm argumentando que as práticas de saúde precisam ser entendidas através das noções de autonomia, coletividade, agência e práxis, em oposição à perspectiva biomédica caracterizada como universalista, biologista, individualista e a-histórica.
ASSUNTO(S)
antropologia da saúde práticas de autoatenção autonomia políticas públicas teoria
Documentos Relacionados
- Pobreza, desigualdades sociais e saúde: desafios para as políticas públicas
- As políticas públicas segundo a Antropologia
- Contribuições de programas e políticas públicas para a melhora da saúde materna
- Homossexualidade e o direito à saúde: um desafio para as políticas públicas de saúde no Brasil
- Trabalho e educação na saúde: diálogos entre a produção científica e as políticas na saúde