Opinião de profissionais da educação e da saúde sobre o uso da prancha ortostática para o aluno com paralisia cerebral

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. educ. espec.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-06

RESUMO

dentre os recursos de Tecnologia Assistiva existentes para a adequação postural na posição ortostática, para o aluno com paralisia cerebral que não pode experienciar a postura em pé, está a prancha ortostática. Em um ambiente escolar e terapêutico foram observadas dificuldades, em posicionar alunos com paralisia cerebral quadriplégica espástica, com um modelo tradicional de prancha existente no mercado. Sendo assim, estes alunos não tinham acesso adequado e não eram incluídos às atividades desenvolvidas naquele ambiente, por falta de um mobiliário de posicionamento adequado. Por isso, foi desenvolvida uma prancha ortostática a fim de favorecer a participação dos alunos nas atividades. O objetivo deste trabalho foi avaliar a efetividade de uso de uma prancha ortostática para o aluno com paralisia cerebral, por meio da opinião de profissionais da educação e da saúde. Os participantes foram quatro profissionais da Educação e da Saúde que atendiam alunos com paralisia cerebral. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os participantes. O áudio das entrevistas foi transcrito na íntegra e, em seguida, procedeu-se à análise do conteúdo. Identificou-se um grande tema, Avaliação, e cinco subtemas: 1) Benefícios da prancha; 2) Segurança da prancha; 3) Manuseio da prancha; 4) Interações do aluno e 5) Modificações na prancha. Os resultados desta etapa indicaram que, segundo a opinião dos profissionais, a prancha: 1) proporcionou benefícios para os alunos e participantes; 2) é segura para o perfil de aluno selecionado; 3) é difícil de manusear; 4) favoreceu a atenção, comunicação, posicionamento e movimentação de cabeça dos alunos e 5) há necessidade de algumas modificações.

ASSUNTO(S)

educação especial paralisia cerebral mobiliário adaptado prancha ortostática tecnologia assistiva

Documentos Relacionados