Corrimentos vaginais em gestantes: comparacao da abordagem sindromica com exames da pratica clinica da enfermagem
AUTOR(ES)
Lima, Thais Marques, Teles, Liana Mara Rocha, Oliveira, Amanda Souza de, Campos, Fernanda Camara, Barbosa, Rita de Cassia Carvalho, Pinheiro, Ana Karina Bezerra, Damasceno, Ana Kelve de Castro
FONTE
Rev. esc. enferm. USP
DATA DE PUBLICAÇÃO
01/12/2013
RESUMO
Estudo avaliativo de abordagem quantitativa, com amostra de 104 gestantes, com o objetivo de comparar os achados de infecções vaginais em gestantes obtidos por meio do fluxograma de corrimento vaginal com exames presentes na prática clínica da Enfermagem. Os dados foram coletados por meio de entrevista e exame ginecológico realizados de janeiro a julho de 2011. O fluxograma não se mostrou eficaz na identificação de candidíase e tricomoníase, apresentou baixa sensibilidade (0,0%; 50%) e valor preditivo positivo (0,0%; 3,6%) para as duas infecções e baixa especificidade para tricomoníase (46%). Mostrou-se satisfatório para vaginose bacteriana, com alta sensibilidade (100%), valor preditivo negativo (100%) e acurácia (74%). Conclui-se que o emprego do fluxograma precisa ser reavaliado, visto que não foi eficaz em identificar infecções importantes em gestantes. Os esforços para o desenvolvimento de testes eficazes devem ser contínuos, com intuito de prevenir a disseminação de infecções e reduzir tratamentos desnecessários.
ASSUNTO(S)
doencas sexualmente transmissiveis vulvovaginite gestantes enfermagem obstetrica
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